585.6 A experiência internacional na formação de executivos de empresas transnacionais Brasileiras

Friday, August 3, 2012: 12:00 AM
Faculty of Economics, TBA
Distributed Paper
Erica Ambiel JULIAN , Ciências Sociais, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos - SP, Brazil
A internacionalização de empresas brasileiras é um processo importante no cenário econômico da história do país, aparecendo como mais proeminente na década de 90. Essas transformações tornam-se mais dinâmicas com a criação do Mercosul, as privatizações e a abertura de mercado, causando mudanças significativas para a gestão das empresas nacionais. A competitividade torna-se maior, forçando as empresas a inovarem tecnologicamente e buscarem qualificação dos seus quadros. Nesse contexto, em que os executivos deparam-se com um novo cenário de internacionalização, as competências gerenciais a serem desenvolvidas devem estar no nível de seus novos concorrentes, assimilando conceitos e posturas multinacionais. Com o desenvolvimento econômico mundial, o profissional torna-se mais técnico e o apelo aos conhecimentos técnicos inovadores tomam mais espaço, dando abertura a capitais diferenciados. Ao sentirem esse impacto na mudança de direção no modelo de profissionalização, observam na carreira internacional uma forma de reconhecimento e de inovação para diferenciação no mercado de trabalho. A necessidade constante de aperfeiçoamento dos profissionais, impulsionados pela competitividade dentro do mercado de trabalho, influenciam não só o campo da gerencias das empresas transnacionais como também o tipo de formação acadêmica e profissional dos executivos, que legitimam essas mudanças expandindo para a sociedade como um todo as transformações ocorridas, determinando os agentes que se colocam como dominantes de poder de decisão sobre os rumos da área. O estudo internacional faz-se um meio de inserção competitiva no mercado, onde a importação de conhecimento caracteriza-se como um elemento de destaque para aqueles que se pretendem uma alta posição em suas áreas. A disputa por espaço, onde se tenha evidência profissional, configura-se como uma competição em torno de controle de valores individuais, não só do mercado ou do Estado, mas de significados que atuem na direção dos modelos pretendidos.