A produção agroecol"gica em agroecossistemas : Uma estratégia de sutentabilidade socioambiental

O uso inadequado dos recursos naturais tem configurado um processo de degradação ambiental, surgindo daí a necessidade de se buscar mecanismos de desenvolvimento rural tendo como fundamento a lógica da sustentabilidade, que se caracteriza como sendo “ecologicamente correta, economicamente viável, socialmente justa e adaptável”. Sendo assim, diante das demandas sociais e ambientais resultantes dos impactos ambientais, surge a Agroecologia, como um novo paradigma de produção agrícola que propõe a utilização de técnicas e praticas de produção ecologicamente sustentáveis. Assim, o processo de transição para uma produção agroecológica pode ser considerado uma alternativa viável que pode ser desenvolvida por agroecossitemas principalmente de base familiar, tendo em vista a produção de alimentos de forma sustentável. Considerando que o processo de produção agroecológica provoca pequenos impactos ao meio ambiente e ao homem, contribuindo sobremaneira para a melhoria da qualidade de vida dos milhares de trabalhadores que se encontram em nichos de vulnerabilidade social e ambiental. Com base nos pressupostos o presente estudo tem como objetivo principal de analisar os fatores que vem desencadeando o processo de transição agroecológica em três diferentes regiões do Brasil a partir de uma pesquisa tendo como base aportes teóricos que estudam das temáticas em foco. Para tanto, foram relatadas três experiências em propriedades que tem passado por esse processo de transição da agricultura convencional para a agricultura agroecológica. Os resultados apresentam elementos relevantes alcançados nos diferentes relatos, mostrando os fatores que contribuem para a adaptação desse processo que pode ocorrer de forma articulada entre os diversos atores sociais envolvidos. São propostas desafiadoras para produção de alimentos de forma sustentável na relação o homem - meio ambiente, considerando que as alternativas à agricultura convencional possuem filosofias próprias e em alguns casos, com motivação religiosa. Evidenciando que esses modelos não são resultados das experiências empíricas dos agricultores